segunda-feira, 30 de maio de 2011

Perdão

Reconcilia-te com aqueles com quem caminhas aqui... Perdoar é pouco e superficial.

Aceitar e ir além

Quanto mais resistimos às coisas mais elas resistem nas nossas vidas... e reclamar só gasta a energia que poderíamos usar para liberar o que nos prende em ciclos de repetições que parecem não ter fim...

Muitas vezes, por não aceitar a perfeição do Universo... que sempre nos coloca no lugar certo onde vamos ter o aprendizado que precisamos, nos revoltamos e achamos que somos vítimas indefesas das situações...

Resistimos aos acontecimentos... à nossa situação que parece problemática, seja em que área for, e nesses pontos onde temos dificuldade, acreditamos que não podemos fazer nada para transformar... e reclamamos... Queixamos aqui e ali, e nos colocamos como "coitadinhos", resistindo a tudo que não preenche o que idealizamos...

Não aceitamos as coisas porque temos expectativas sobre como elas deveriam ser... expectativas que nos impedem de fluir com o que realmente é o adequado ao nosso crescimento...

Julgamos as pessoas e situações por um padrão que acreditamos ser o mais adequado e tudo que foge disso acreditamos que não está certo...

Quase nunca nos lembramos que somos colocados nas situações para aprendermos com elas... e que os problemas trazem oportunidades de liberação de coisas que nos prendem e limitam.

Aceitação é uma palavra mágica que possibilita a liberação... e enquanto não aceitamos a nossa situação no presente, não podemos mudar nada...

Aceitar não é conformar, mas perceber que a nossa realidade é com tem que ser... e a partir daí a mudança é possível.

Deepak Chopra nos aconselha a praticar a Aceitação, dizendo: "hoje aceitarei pessoas, situações, circunstâncias, todos os fatos como eles se manifestarem". Saber que o momento é como deve ser. Dizer a si mesmo: "minha aceitação será total e completa; verei as coisas como elas são e não como eu gostaria que fossem".

Já vivi situações onde pude perceber claramente que... quando aceitei a situação sem nenhuma resistência... ela mudou como por mágica, às vezes tão rapidamente que parecia um milagre... por um momento de profunda aceitação da realidade.. ela pode se transformar e nos surpreender...

Muitas vezes nem percebemos que estamos resistindo às coisas... porque é tão natural reclamar do que não está bom, que nem notamos que com isso estamos indo contra o fluxo do Universo...

Quando você resiste seria como se tentasse segurar com um esforço enorme o movimento natural da vida... e, nem nos damos conta que... o que nos parece ser ruim ou negativo, pode ser justamente o que estamos precisando para a nossa evolução.

Seja em que área for que se manifeste o problema... aí tem também um potencial enorme de aprendizado... e, muitas vezes, é justamente nesse ponto, que está nossa maior força.

Aceitar o que foge ao nosso controle e às nossas expectativas abre as portas para encararmos o novo... para encontrarmos as oportunidades que se encontram escondidas nas aparentes limitações...

Aceitar é uma forma de ir além do que é conhecido e de confiar que o presente sempre é perfeito... mesmo que em princípio não pareça.



Rubia A. Dantés

A felicidade...

“A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos.”


Thomas Hardy

Liderança e coragem

"Todos os líderes têm seus medos e inseguranças, mas apenas aqueles que têm coragem para vencer o medo e partem para a ação, são os que se destacam."


Yasushi Arita

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dar valor depois que perde: um drama universal?

Fernanda Mello - Dar valor depois que perde: um drama universal?


Se existe algo que eu não entendo é gente que só dá valor para as coisas depois que perde. Acontece com todo mundo. Uma vez ou outra. Até aí tudo bem. Não é preciso ter muita inteligência pra saber o quanto algumas coisas nos são caras. Mas num é que – de repente – a gente esquece? Vive achando que o passado era melhor, que a grama do vizinho é mais verde? Então, meu amigo, está na hora de rever seus conceitos. Essa coisa de “eu era feliz e não sabia” é coisa de gente fraca e não pega nada bem. A era do saudosismo já era, inventar um passado perfeito (pra aliviar o presente) não vai te fazer crescer. NUNCA.

Será que a gente precisa perder a casa, a saúde, o emprego (e o respeito) pra lhes dar os devidos valores? Será necessário que o amor se vá para ver o quanto ele era especial?
Sejamos sinceros: será que precisamos PERDER para, depois, aprendermos a VALORIZAR?

Ah, não. Eu estou cansada. Chega de ser a “mulher da vida” de um bando de bocomocos que só me deram valor depois que eu me mandei. Não é sempre assim? A gente agüenta o que pode, faz de tudo pra relação dar certo. Aí um belo dia acordamos de saco cheio e resolvemos dar no pé e pensar mais na gente. Nessa hora, o céu se abre, uma luz incide no meio da cabeça dos pobres moços e eles conseguem enxergar o quanto a gente era incrível. Incrível é pouco, na verdade. Eles vêem o quanto éramos mulheres de verdade, parceiras de qualquer crime, que agüentávamos todas as chatices e ainda fazíamos um carinho gostoso antes de dormir. Parece familiar? Pois é. Aí a gente muda de classe. De CHATA a gente vira A mulher. A santa. A deusa. A insubstituível.

Ô céus, e o pior é que isso acontece em todas as áreas da vida da gente. Lembra daquele emprego bizarro? Ai, que saudade (já que o de agora é muito pior!). Lembra da sua adolescência (ah, que tempo bom, arguição é a melhor coisa da vida!). Bom, como vocês podem ver, estou meio alterada hoje (o que, com a graça de Deus, me faz escrever 1500 caracteres por minuto) e, por isso, resolvi extravasar minha indignação diante de todas as criaturas (inclusive eu, vai saber) que cometem o deslize de achar que o passado é sempre melhor.

Se o passado foi bom, ÓTIMO! Guarde-o na memória e faça seu AGORA ainda melhor. Que tal? Difícil? Então vamos lá. (Quando eu fico nervosa eu viro um livro de auto-ajuda, me acudam!).

Regra número um: a gente tem memória seletiva e SÓ lembra das partes boas. Dos anos que foram coloridos. Das pessoas legais. Dica pra não cair nessa furada: seja realista e lembre-se de todos os defeitos alheios e todos os sentimentos ruins que você sentiu. Regra dois: pra mim, um cara (ou um trabalho ou um amigo) que não te dá o devido valor deve ser rebaixado. É, rebaixado mesmo. Então, se o cara resolveu te dar valor AGORA, ao invés de você agradecer e bater seus enormes cílios, se pergunte: um indivíduo que vive nesse estado de insatisfação constante vale a pena? Regra número três: essa é a mais difícil. Sinta-se agradecido. Verdadeiramente agradecido. Por tudo o que você tem HOJE. Por tudo o que você É. Seja honesto com seus sentimentos. Não se supervalorize. Nem tampouco se subestime. Seja forte. E bote pra quebrar (se vier a calhar).

No mais, é só viver com o coração ABERTO. Afinal, o mundo anda tão louco que quem não aproveitar o presente vai se arrepender amanhã. Essa é a minha única certeza