domingo, 18 de setembro de 2011

Prefiro a turbulência

Prefiro mil vezes as turbulências e desencontros, os choros e as dúvidas do amor, do que a calmaria e a agenda vazia de um coração oco.

Lucila Azevedo

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Honrar a arte de pensar

"Perdemos o instinto de preservação da espécie por não estudarmos o funcionamento da mente e entendermos os fenômenos que constroem as complexas cadeias e pensamentos. Não percebemos que esses fenômenos são exatamente os mesmos em todo ser humano. Portanto, do ponto de vista psicológico, não há brancos, negros, judeus, árabes, americanos, reis, súditos. As guerras, a discriminação, as disputas comerciais predatórias e o terrorismo são frutos da autodestruição de uma espécie que não conhece o funcionamento da sua mente e não honra a arte de pensar".

Augusto Cury
Nunca desista dos seus sonhos

Coragem

Se fosse para desistir, Deus não teria me dado coragem!

domingo, 4 de setembro de 2011

Os cegos e o Elefante


Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo. Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas. Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme , o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante, então, o que tinha apalpado a barriga, disse que o elefante era como uma enorme panela. O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura. "Nada disso ", interrompeu o que tinha apalpado a orelha. "Se alguma coisa se parece é com um grande leque aberto". O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu: "Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água...". "Essa não", replicou o que apalpara a perna, "ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um poste...". Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia. Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam. O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem. "O elefante é tudo isso que vocês falaram.", explicou. "Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiência de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante."
Algumas conclusões sobre essa história...
A experiência das coisas que cada homem pode ter é sempre limitada. Por isso, a sensatez obriga a levar em conta também as experiências dos outros para se chegar a uma síntese.
A pessoa, o ser humano, apresenta muitas facetas. Existe o risco de polarizar a atenção em algumas delas, ignorando o resto. Fazendo isso, estaríamos repetindo os cegos da parábola. Cada um ficaria com uma visão unilateral e parcial.
Para obtermos uma visão o mais integral possível do que é uma pessoa, devemos reunir, numa unidade, os numerosos aspectos que podem ser observados no ser humano. 

John Godfrey Saxe (1816 - 1887)